terça-feira, 30 de março de 2010

Deixe-me tentar de novo...


Você viveu um grande amor que terminou meses atrás. Está só. Nada nesta mão, nada na outra. A sexta-feira vai terminando e, enquanto seus colegas de trabalho aquecem as turbinas para o fim-de-semana, você procura no jornal algum filme que ainda não tenha visto na tevê. Ao descobrir que vai passar Moulin Rouge de novo, não resiste e cai em tentação: liga para o ex.

Tentar outra vez o mesmo amor. Quem já não caiu nesta armadilha? Se ele também estiver sozinho, é sopa no mel. Os dois já se conhecem de trás para frente. Não precisam perguntar o signo: podem pular esta parte e ir direto ao que interessa. Sabem o prato preferido de cada um, se gostam de mar ou de montanha, enfim, está tudo como era antes, é só prorrogar a vigência do contrato. Tanto um como o outro sabem de cor o seu papel.

Porém, apesar de toda boa intenção, nenhum dos dois consegue disfarçar o cheirinho de comida requentada que fica no ar. O motivo que levou à separação continua por ali, escondido atrás do sofá, e qualquer hora aparece para um drinque. O fim de um romance quase nunca tem a ver com os rompimentos de novela, onde a mocinha abre mão do amado porque alguém a está chantageando ou porque descobriu que ele é, na verdade, seu irmão gêmeo. No último capítulo tudo se esclarece e a paixão segue sem cicatrizes. Já rompimentos causados por incompatibilidades reais não são assim tão fáceis de serem contornados.

Toda reconciliação é precedida por uma etapa onde o casal, cada um no seu canto, faz idealizações. As frases que não foram ditas começam a ser decoradas. As mancadas não serão repetidas. As discussões serão evitadas. Na nossa cabeça, tudo vai dar certo: o roteiro do romance foi reescrito e os defeitos foram retirados do script, ficando só as partes boas. Mas na hora de encenar, cadê o diretor? À sós no palco, constatamos que somos os mesmos de antigamente, em plena recaída.

Se alguém termina um namoro ou casamento, passa um tempo sozinho e depois resolve voltar só por falta de opção, está procurando sarna para se coçar. Até existe a possibilidade de dar certo, mas a sensação é parecida com a de rever um filme. Numa segunda apreciação, pode-se descobrir coisas que não haviam sido notadas na primeira vez, já que não há tanta ansiedade. Mas também não há impactos, surpresas, revelações. Ficamos preparados tanto para as alegrias como para os sustos e, cá entre entre nós, isso não mantém o brilho do olho.

Se já não há mais esperança para o relacionamento e tendo doído tanto a primeira separação, não há por que batalhar por uma sobrevida deste amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também. É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo?

To be continue....

quarta-feira, 17 de março de 2010

Inxeplicavelmente, só restam fragmentos.


Afinal de contas,de quantas maneiras um coração pode ser destroçado e ainda continuar batendo?

Nos ultimos dias,eu tinha passado por muitas experiencias que poderiam ter acabado comigo,mas isso não me deixou mais forte.Ao contrário,eu me sinto horrivelmente frágil,COmo se uma única palavra pudesse me despedaçar.


Ivânia,vai ficar do ladinho de Deus.

Mirelly,jaja vc fica boa,e vamos curtir muito.





E como você sabe que demais é demais? Cedo demais. Informação demais. Diversão demais. Amor demais. Pedir demais... E quando tudo passa a ser coisa demais para se aguentar?


Eu não aguento mais isso...

quarta-feira, 10 de março de 2010

GoodBye...


De acordo com Elizabeth Kubler Ross, quando sofremos uma perda catastrófica ou chegamos ao ponto mais fundo do poço, todos nós passamos pelas cinco fases de luto. Nós entramos em negação porque o tormento é tão inimaginável que não conseguimos tomá-lo como verdadeiro. Temos raiva de todos, raiva de nós mesmos. Então nós barganhamos. Nós pleiteamos. Nós oferecemos tudo que temos em troca de mais uma chance. Quando a barganha falha e fica difícil demais sustentar a raiva, caímos em depressão, desespero, sentindo-nos desesperançosos. Até que finalmente percebemos que fizemos tudo que podíamos. Nós desistimos e então passamos à aceitação.

Na faculdade do cotidiano, temos centenas de aulas que nos ensinam a como combater a morte... e nenhuma que nos ensine como continuar vivendo.

O dicionário define luto como um sofrimento mental intenso ou estresse por aflição ou perda; lamento agudo; arrependimento doloroso. Como cirurgiões, como cientistas, somos ensinados a aprendermos e confiarmos em livros - em definições, em definitivos. Mas na vida, definições exatas raramente se aplicam. Na vida, o luto pode parecer um monte de coisas que pouco se assemelham com lamento agudo.
Luto pode ser algo que todos nós tenhamos em comum, mas ele aparece diferente em cada um.
E não só ficamos de luto por morte. Também pela vida. Pela perda. Pela mudança.
E quando refletimos porque é tem que ser tão ruim às vezes, porque tem que doer tanto... o que temos que manter em mente é que isso pode mudar a qualquer hora.
É assim que você se mantém vivo. Quando dói a ponto de não dar pra respirar, é assim que você sobrevive.
Ao se lembrar que, de alguma maneira que seria impossível, você não se sentirá assim. Não vai doer tanto.
O luto chega em seu próprio tempo para todos, à sua própria maneira.
Então o melhor que podemos fazer - o que qualquer de um pode fazer - é vivenciá-lo honestamente.
A parte realmente chata, a pior parte do luto, é que você não consegue controlá-lo.
A O melhor que podemos fazer é tentar permitirmos sentí-lo quando chegar. E deixá-lo partir quando conseguirmos.
A pior parte é o momento que você acha que você o superou, ele recomeça novamente.
E sempre, todas as vezes, ele te deixa sem ar.

Há cinco estágios de luto. Eles aparecem diferente em cada um, mas há sempre cinco.

Negação.
Raiva.
Barganha.
Depressão.
Aceitação.




♪Goodbye my friend (I know you're gone, you said you're gone,
but I can still feel you here)

é, isso é a vida.
Ivania Henrique.

Essas fotos,foi no dia da festa de aniversário dela.

A Zigoto.
a mascotinha do povo.

eu ainda não acredito...

segunda-feira, 8 de março de 2010

O acidente perfeito


Não importa quantos planos traçamos, ou quantos passos seguimos, nunca sabemos como o dia irá acabar. Preferiríamos saber, é claro, quais bolas curvas serão jogadas para nós.
São os acidentes que sempre acabam sendo a parte mais interessante dos nossos dias, da nossa vida.
As pessoas que nunca esperávamos que aparecessem, o desfecho dos eventos que nunca teríamos escolhido. De repente, você se vê num lugar que nunca esperou estar, ou é legal ou leva um tempo para se acostumar.

Mesmo assim, você sabe que irá gostar dele, em determinado momento. Então, cada noite você dorme pensando no amanhã, examinando seus planos, preparando as listas, e esperando que quaisquer acidentes que surjam sejam bons acidentes.

domingo, 7 de março de 2010

Vivo a minha vida.


"Não preciso que as pessoas me digam como ser feliz, como agir, que me deêm formulas de como ser. Eu mesma crio e modelo a minha felicidade como se fosse uma massinha. Tudo se encaixa e se ajeita desse jeito, sem interferências de ninguém. Existem pessoas que tentam destruir isso, e fazem de tudo o que podem e mais um pouco, mas meu santo é mais forte. Seguir regras me incomoda, não é de mim. O que as pessoas dizem a meu respeito, comentam, é opinião deles, só eu sei como realmente sou. Acredito em contos de fadas e amores eternos, e mesmo assim, vivo com meus pés no chão. Guardo tudo o que eu passo em um baú, desde risos até lágrimas, e de vez em quando gosto de olhar tudo, e ver o quanto cresci. Meus sonhos são meus mais precioso tesouro, não abro mão deles, muito menos os vendo para alguém. Minha fórmula da felicidade é misturar amigos, família, amores, e viver."

segunda-feira, 1 de março de 2010

Eu não sei ao certo quem sou.



" Eu apenas sei que existe algo obscuro em mim. E eu escondo. E certamente não falo sobre isso. Mas está lá. Sempre. Esse Passageiro Sombrio. Quando ele está no comando, eu me sinto... viva — e meio mal de ter essa sensação completamente errada. Não luto contra ele. Não quero. É tudo que tenho. Nada mais poderia me amar. Especialmente eu mesmo. Ou essa é só a mentira que o Passageiro Sombrio me conta? Porque existem momentos em que me sinto... conectado à algo mais, à alguém. É como se a máscara caisse. E coisas, pessoas, que nunca tiveram importância passam a ter. Isso me assusta muito".

 
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